Estratégia não é só saber o que fazer. É também manter a clareza quando ninguém sabe o que vem pela frente.
O mundo não parou — mas mudou as regras no meio do jogo
Crise sanitária, aceleração tecnológica, conflitos geopolíticos, inflação, mudança no consumo… Em vez de ciclos estáveis e previsíveis, vivemos num cenário onde o normal agora é a incerteza.
E isso impacta diretamente quem lidera: empresários, gestores, tomadores de decisão.
O erro mais comum: congelar ou correr sem direção
Diante da incerteza, muita gente trava — espera passar. Outros aceleram sem rumo — fazem para parecer que estão fazendo.
Mas liderar em tempos imprevisíveis exige outra postura: clareza na incerteza. A habilidade de agir mesmo sem todas as variáveis sob controle.
O que líderes estratégicos fazem diferente?
1. Aceitam que o controle total não existe
Liderar não é prever o futuro — é estar pronto para se adaptar com inteligência.
2. Criam planos com margem de manobra
Planejamento não é rigidez. É desenho de cenários. É saber o que cortar, o que acelerar, o que testar.
3. Investem em dados, sem abrir mão do faro
Tecnologia ajuda, mas não substitui a leitura de contexto. Indicadores + percepção = decisões com mais aderência à realidade.
4. Fortalecem a cultura e os rituais
Em tempos de incerteza, cultura segura a barra. Rituais gerenciais bem feitos (como reuniões de forecast, de aprendizado, de alinhamento) protegem o time do caos externo.
Como colocar isso em prática?
Na AGV, temos trabalhado com líderes que entenderam que não dá pra esperar a estabilidade pra agir.
Eles tomam decisões baseadas em:
- Cenários múltiplos, não certezas únicas;
- Acompanhamento contínuo de indicadores reais;
- Conversas francas com seus times — porque o time precisa confiar no líder, não no plano perfeito.
Firmeza não é rigidez
Ser firme na liderança hoje não significa ser inflexível. Significa ter clareza do que importa, mesmo quando as ondas balançam.
E você, está esperando a maré acalmar ou aprendendo a navegar?